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O que observar nas manias comuns da infância

Manias, pequenos hábitos que revelam emoções

28/04/2025

Roer unhas, repetir movimentos, alinhar objetos ou falar frases de forma insistente são comportamentos que muitas crianças adotam de forma espontânea, sem perceber. Essas atitudes, conhecidas como manias infantis, fazem parte do desenvolvimento emocional e geralmente cumprem uma função: aliviar tensões, oferecer sensação de controle ou expressar emoções que ainda não conseguem ser verbalizadas.

É comum que esses comportamentos apareçam na primeira infância, especialmente entre os 2 e 5 anos. Durante essa fase, o mundo é cheio de novidades, e a criança ainda está aprendendo a nomear sentimentos como ansiedade, medo ou frustração. A mania, nesse contexto, pode ser uma estratégia de autorregulação emocional.

As manias, quando compreendidas com cuidado, ajudam a entender o que a criança está tentando comunicar de forma não verbal”, explica Hellen Bini, coordenadora infantil do Colégio Anglo Urubici, em Camboriú (SC).

Identificar uma mania requer atenção à repetição e ao contexto. Uma criança que organiza os brinquedos da mesma forma todos os dias ou insiste em fazer um ritual antes de dormir pode estar utilizando aquele comportamento como um recurso para se sentir segura. Na maioria das vezes, essas manias são passageiras e desaparecem à medida que a criança amadurece.

É importante, no entanto, diferenciar manias de tiques. Enquanto as manias têm um padrão mais comportamental e podem ser interrompidas com distrações, os tiques geralmente envolvem movimentos involuntários — como piscar os olhos rapidamente ou contrair o rosto — e podem persistir mesmo quando a criança tenta evitá-los. Quando há dúvida sobre o tipo de comportamento, a avaliação profissional pode esclarecer.

Os pais podem ajudar observando as situações em que a mania aparece e oferecendo alternativas. Propor atividades que desviem a atenção, criar ambientes acolhedores e estimular a criança a expressar seus sentimentos são atitudes que contribuem para que o comportamento não se intensifique. O acolhimento sempre deve vir antes da correção.

Punir ou repreender pode gerar o efeito contrário, reforçando ainda mais o comportamento. Já o apoio e a escuta permitem que a criança se sinta compreendida e mais preparada para lidar com suas emoções. Em casos em que a mania persiste por muito tempo ou começa a interferir nas atividades diárias, vale buscar orientação de um psicólogo infantil para investigar se há causas mais profundas envolvidas.

Para saber mais sobre mania infantil, visite https://lunetas.com.br/manias-das-criancas/ e https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/06/08/manias-rituais-e-tiques-na-infancia-quando-e-preciso-se-preocupar.htm

 


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