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Animal de estimação, amizade que ensina e fortalece

Aprendizado que nasce com o cuidado

14/04/2025

Dar água ao cachorro, encher o potinho de ração ou recolher os brinquedos do gato são pequenas ações que podem contribuir de maneira significativa para o desenvolvimento das crianças. Quando bem orientadas, essas tarefas associadas ao cuidado com um animal de estimação estimulam a responsabilidade, fortalecem vínculos afetivos e promovem o aprendizado de forma natural. A convivência com um pet envolve uma rotina de atenção e carinho que pode ser muito valiosa para o crescimento emocional e cognitivo dos pequenos.

Essa relação próxima desperta a empatia, melhora a autoconfiança e reforça o senso de compromisso. Além disso, o contato diário com o animal favorece a construção de uma rotina, o que estimula a organização e a disciplina. “Crianças que convivem com animais aprendem, desde cedo, a cuidar do outro com respeito e paciência. Isso tem reflexos positivos no comportamento e também no aprendizado”, afirma Hellen Bini, coordenadora infantil do Colégio Anglo Urubici, de Camboriú (SC).

A presença de um pet em casa também pode impulsionar o interesse por temas ligados à natureza, ciências e bem-estar. Ao conviver com um animal, muitas crianças se interessam por entender o comportamento da espécie, seus hábitos, preferências e necessidades. Esse tipo de curiosidade, quando estimulada com boas fontes de informação e incentivo dos pais, pode abrir portas para novas áreas de conhecimento.

Outro benefício importante está no desenvolvimento da linguagem e da comunicação. Crianças mais tímidas ou que estão começando a se expressar verbalmente costumam sentir-se seguras ao conversar com seus pets. Esse contato, mesmo sem retorno verbal, funciona como um exercício de fala e expressão emocional. Contar sobre o dia, verbalizar sentimentos e demonstrar carinho são formas espontâneas de comunicação que contribuem para o aprimoramento da linguagem.

Na dimensão emocional, o vínculo com o animal ajuda a criança a lidar com sentimentos difíceis, como frustração, medo e insegurança. A presença constante do pet transmite acolhimento, e isso pode fazer diferença em momentos de transição, como mudança de escola ou separação dos pais. O cuidado com o animal também exige constância e responsabilidade, o que reforça o comprometimento com as próprias obrigações.

“Aprender a respeitar os limites e as necessidades do animal é um exercício de sensibilidade que se estende para as relações com outras pessoas”, afirma Hellen. Esse aprendizado ético e emocional tem grande valor, especialmente na infância, período em que os valores estão sendo formados. No entanto, é fundamental que o pet não seja tratado como um brinquedo. A criança deve entender que o animal tem sentimentos e precisa de cuidados durante toda a vida.

A decisão de adotar um animal deve ser coletiva, e todos na casa precisam estar dispostos a se envolver. Quando há esse comprometimento familiar, o impacto positivo é duradouro — tanto para a criança quanto para o pet. Para saber mais sobre animal de estimação, visite https://www.dentrodahistoria.com.br/blog/familia/animais-de-estimacao-para-criancas/ e https://revistacrescer.globo.com/criancas/comportamento/noticia/2023/03/7-motivos-para-as-criancas-terem-um-animal-de-estimacao.ghtml

 


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