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21/03/2025
A administração de medicamentos em crianças requer atenção redobrada, pois o organismo infantil pode reagir de maneira inesperada a certas substâncias. Alguns sintomas de alergia a medicamentos surgem rapidamente, enquanto outros demoram horas ou até dias para se manifestar. Erupções cutâneas, coceira, inchaço nos lábios ou olhos e dificuldades respiratórias são sinais comuns que devem ser observados com cuidado. Esses sintomas podem variar de leves a graves, tornando essencial o acompanhamento atento dos pais e cuidadores.
Além das reações visíveis na pele, sintomas como vômito, diarreia, tontura ou alterações no comportamento, como sonolência excessiva ou agitação, também podem indicar alergia ao medicamento. Em alguns casos, crianças podem apresentar febre ou dificuldade para engolir. "Os pais precisam estar atentos a qualquer reação incomum após a administração de um remédio. Caso algum sintoma suspeito apareça, é fundamental interromper o uso e procurar orientação médica", alerta Hellen Bini, coordenadora infantil do Colégio Anglo Urubici, de Camboriú (SC).
Identificar uma alergia pode ser um desafio, já que alguns sintomas podem ser confundidos com os da própria doença que está sendo tratada. Por isso, é essencial acompanhar os sinais após a primeira dose de um medicamento novo. Se houver histórico familiar de alergia a determinado fármaco, os pais devem informar o pediatra antes da administração para avaliar opções seguras. Para evitar complicações, recomenda-se anotar quais medicamentos foram administrados e quais reações ocorreram. Isso ajuda o pediatra a identificar padrões e evitar futuras exposições a substâncias problemáticas.
Reações alérgicas leves podem ser tratadas com a suspensão do medicamento e acompanhamento médico. Entretanto, algumas reações podem se intensificar rapidamente, sendo essencial estar preparado para agir. No caso da anafilaxia, uma reação alérgica grave, os sintomas incluem dificuldade para respirar, inchaço intenso, tontura e queda da pressão arterial. Essa condição exige atendimento médico imediato, pois pode colocar a vida da criança em risco.
"Manter um histórico de medicamentos e reações é uma estratégia essencial para evitar problemas futuros e garantir um tratamento mais seguro para a criança", destaca Hellen Bini. Sempre que possível, opte por remédios previamente testados pela criança e siga rigorosamente as orientações do pediatra. Outra medida importante é armazenar medicamentos de forma segura, evitando o uso acidental de substâncias que possam desencadear reações adversas.
Para saber mais sobre remédios para crianças, visite https://oglobo.globo.com/saude/saiba-quais-sao-os-riscos-de-usar-remedios-em-criancas-sem-orientacao-pediatrica-5106276 e https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/perigos-da-automedicacao-em-criancas.htm