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 Impactos da seletividade alimentar na infância

Como lidar com a seletividade alimentar na infância

19/03/2025

A seletividade alimentar afeta muitas crianças, especialmente na fase pré-escolar, influenciando não apenas a nutrição, mas também aspectos sociais e emocionais. Quando uma criança recusa determinados alimentos e mantém um cardápio extremamente restrito, pode acabar desenvolvendo deficiências nutricionais que comprometem seu crescimento e desenvolvimento cognitivo. Além disso, situações como festas infantis e passeios escolares podem se tornar desafiadoras, pois o medo de experimentar novos alimentos pode afastá-la do convívio social.

Os sinais de seletividade alimentar incluem resistência a novos sabores e texturas, consumo repetitivo dos mesmos alimentos e até mesmo reações adversas ao contato com comidas desconhecidas. Em casos mais severos, a recusa alimentar pode vir acompanhada de episódios de ansiedade e desconforto físico. "A alimentação infantil deve ser um momento de aprendizado e descoberta, e não de tensão ou frustração", orienta Hellen Bini, Coordenadora Infantil do Colégio Anglo Urubici, de Camboriú (SC).

A neofobia alimentar, que se caracteriza pelo medo intenso de experimentar novos alimentos, é um comportamento semelhante, mas mais extremo. Enquanto a seletividade pode envolver preferência por determinados tipos de comida, a neofobia gera uma reação emocional forte diante do desconhecido, dificultando ainda mais a diversificação alimentar.

As causas da seletividade alimentar são variadas. Fatores genéticos, experiências negativas com alimentação na primeira infância e até mesmo sensibilidades sensoriais podem influenciar esse comportamento. Crianças que passaram por episódios de refluxo ou tiveram dificuldades na introdução alimentar, por exemplo, podem associar a alimentação a algo desconfortável, dificultando a aceitação de novos alimentos.

Para minimizar os impactos desse comportamento, pais e responsáveis podem adotar estratégias que incentivem uma alimentação mais equilibrada. Criar um ambiente positivo durante as refeições, sem pressões ou distrações, ajuda a criança a se sentir segura para explorar diferentes sabores. Além disso, envolvê-la no preparo dos alimentos pode despertar curiosidade e aumentar a disposição para experimentar novos ingredientes. "O incentivo deve ser gradual e respeitar o tempo da criança, tornando a alimentação uma experiência prazerosa", orienta Hellen Bini.

Caso a seletividade alimentar persista e comprometa a saúde da criança, o acompanhamento de profissionais como nutricionistas e psicólogos pode ser necessário. O objetivo é garantir que a alimentação atenda às necessidades nutricionais e que a relação da criança com a comida seja saudável e sem traumas. Para saber mais sobre seletividade alimentar, visite https://www.educarenutrir.com.br/blog/16/seletividade-alimentar-na-infancia-como-tratar e https://www.ipgs.com.br/seletividade-e-neofobia-alimentar-na-infancia/

 

 


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