24/02/2025
Crianças hiperativas demonstram um nível de energia elevado e dificuldades de concentração que vão além do comportamento típico da infância. A agitação excessiva pode ser um indicativo de um transtorno neurológico, especialmente se vier acompanhada de impulsividade e dificuldade de manter o foco em atividades escolares e cotidianas. Essa condição pode estar associada ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e tem causas multifatoriais, incluindo fatores genéticos e ambientais.
Os sinais da hiperatividade costumam se manifestar cedo, geralmente antes dos sete anos. A criança pode demonstrar inquietação constante, mexendo as mãos e os pés com frequência, dificuldade para permanecer sentada, fala excessiva e impulsividade nas interações sociais. Além disso, muitas vezes, têm dificuldades para dormir e manter a concentração em tarefas simples. "É importante diferenciar uma criança hiperativa de uma criança apenas enérgica. A hiperatividade impacta diferentes aspectos da vida escolar e social e requer acompanhamento adequado", explica Vanessa Mello, supervisora pedagógica do Colégio Anglo Urubici, de Camboriú (SC).
A identificação da hiperatividade deve levar em consideração a persistência dos sintomas em diferentes ambientes, como casa e escola. O diagnóstico precisa ser feito por um especialista, como um neuropediatra ou psicólogo, que avaliará o histórico da criança e poderá recomendar abordagens terapêuticas adequadas. O tratamento envolve diferentes estratégias, desde ajustes pedagógicos até o uso de medicamentos em casos mais severos.
No ambiente escolar, adaptações podem ajudar no aprendizado da criança hiperativa. Métodos de ensino que favorecem a participação ativa, pausas estratégicas e atividades práticas tendem a facilitar a concentração e o engajamento. Em casa, a criação de uma rotina bem definida é essencial para proporcionar segurança e previsibilidade. "Apoio familiar e estratégias educacionais adaptadas fazem toda a diferença para que a criança consiga desenvolver seu potencial da melhor forma possível", destaca Vanessa Mello.
Além da abordagem médica e educacional, algumas práticas podem contribuir para melhorar a qualidade de vida da criança hiperativa. Atividades ao ar livre e contato com a natureza ajudam a liberar energia de forma saudável, enquanto técnicas de relaxamento, como exercícios de respiração, podem auxiliar no controle da ansiedade. Incentivar a leitura e jogos que exijam concentração também são formas eficazes de desenvolver habilidades de foco e paciência. Para saber mais sobre o tema “crianças hiperativas”, acesse https://www.psicologo.com.br/blog/hiperatividade-infantil-agitacao-ou-indisciplina/ e https://conteudo.zenklub.com.br/blog/para-voce/hiperatividade/