Anglo Urubici promove atividades que valorizam a cultura indígena
Antes chamado de “Dia do Índio”, o atual Dia dos Povos Indígenas passou a adotar esse novo nome para refletir com mais precisão a diversidade e riqueza cultural dos povos originários do Brasil. Cada comunidade indígena tem sua própria língua, tradição e forma de se relacionar com o mundo. A atualização do termo representa um avanço importante na maneira como a sociedade reconhece esses povos — não como um grupo único e homogêneo, mas como uma multiplicidade de culturas que, historicamente, tiveram seus direitos e histórias apagados ou negligenciados.
No Colégio Anglo Urubici, essa consciência faz parte do processo educativo. Em uma atividade voltada à valorização das culturas indígenas, os alunos foram convidados a mergulhar nesse universo por meio da representação de práticas tradicionais, como a pesca e a caça. Como parte da proposta, criaram pequenos barquinhos artesanais, inspirados nas embarcações utilizadas por diferentes grupos indígenas, unindo elementos culturais e habilidades manuais.
A experiência foi além do aprendizado teórico. Ao construir seus próprios modelos, os estudantes desenvolveram coordenação motora, criatividade, trabalho em equipe e expressão artística. Mais do que uma atividade prática, foi uma oportunidade de se aproximar de saberes ancestrais e despertar o respeito por formas de vida distintas daquelas com as quais convivem no dia a dia.
Compreender os modos de organização social, as práticas culturais e a relação profunda com a natureza é parte essencial da formação de cidadãos mais empáticos e conscientes. No Anglo Urubici, aprender sobre os povos indígenas significa também refletir sobre a importância da diversidade, do diálogo e do reconhecimento histórico que esses povos merecem.
Melodia que transforma o dia a dia infantil
Crianças que têm contato com a música desde cedo demonstram avanços significativos em áreas como atenção, memória, linguagem, raciocínio lógico e equilíbrio emocional. Brincadeiras cantadas, sons rítmicos e atividades com instrumentos estimulam regiões específicas do cérebro, fortalecendo conexões neurais essenciais para o aprendizado. Além disso, a música funciona como canal de expressão e bem-estar, ajudando a criança a lidar com emoções, desenvolver autoconfiança e aprimorar a convivência social.
Os efeitos da musicalização vão além da sala de aula. Em casa, cantar com os pais ou ouvir diferentes estilos musicais contribui para o fortalecimento do vínculo afetivo e melhora a percepção auditiva e linguística. Ao acompanhar letras de músicas, a criança aprende novas palavras, amplia o vocabulário e desenvolve habilidades de comunicação com mais naturalidade e prazer. Mesmo em contextos não formais, o contato frequente com melodias e ritmos reforça a sensibilidade artística e estimula a curiosidade intelectual.
“A música tem um impacto direto na forma como a criança percebe o mundo, se expressa e se relaciona com os outros”, explica Hellen Bini, coordenadora infantil do Colégio Anglo Urubici, de Camboriú (SC).
Na prática musical, o aluno aprende também a lidar com desafios. Memorizar letras, acompanhar ritmos, dominar instrumentos simples ou cantar em grupo exige concentração, coordenação motora e persistência. São aprendizados que se transferem para outras áreas, especialmente para a alfabetização e o raciocínio matemático. Isso porque a repetição de frases musicais e o reconhecimento de padrões rítmicos têm relação direta com a assimilação de sons da linguagem e com a lógica presente nos cálculos.
Outro benefício da musicalização é o estímulo à criatividade. Inventar melodias, improvisar ritmos ou explorar sons com materiais diversos incentiva a liberdade de criação e desenvolve o pensamento crítico. Quando a criança é convidada a compor, mesmo que de maneira simples, ela exercita a autonomia e ganha confiança para se expressar. Essas vivências são importantes, sobretudo em fases em que a criança ainda não domina completamente a linguagem escrita.
O contato com a música também favorece o desenvolvimento social. Atividades coletivas, como rodas de canto ou percussão em grupo, reforçam o senso de pertencimento e promovem a escuta ativa, a cooperação e o respeito mútuo. Para as crianças mais tímidas, a música oferece um espaço seguro para se expressar; para as mais agitadas, traz um ritmo que favorece o controle emocional e a paciência.
Incluir a música na infância não exige grandes produções: cantar juntos, ouvir melodias variadas ou deixar que a criança experimente instrumentos simples já faz diferença. O mais importante é garantir que a música esteja presente na rotina de forma natural e prazerosa. Assim, ela se torna uma aliada poderosa no desenvolvimento integral das crianças, apoiando o aprendizado e contribuindo para que cresçam com equilíbrio, sensibilidade e criatividade.
Para saber mais sobre música, visite https://leiturinha.com.br/blog/10-beneficios-da-musica-para-criancas/ e https://www.museudaimaginacao.com.br/conheca-os-beneficios-da-musica-no-desenvolvimento-infantil/
Ler bem é entender além das palavras
Responder bem às questões de interpretação de texto no vestibular exige mais do que leitura atenta: é preciso reconhecer o que está implícito, identificar argumentos, analisar figuras de linguagem e distinguir opinião de fato. Muitos estudantes enfrentam dificuldades porque limitam-se ao sentido literal do que leem. No entanto, interpretar significa dialogar com o texto, compreendendo não só o que foi dito, mas o que foi sugerido.
Uma das estratégias mais eficazes para aprimorar essa habilidade é a prática constante com diferentes tipos de texto. Ler reportagens, crônicas, artigos de opinião, contos e até tirinhas desenvolve o olhar crítico e amplia o vocabulário. Com o tempo, o estudante passa a reconhecer padrões de construção textual e a perceber com mais clareza os recursos usados pelos autores para transmitir suas ideias.
“Trabalhar interpretação não é só responder questões. É ensinar o aluno a dialogar com o texto, a fazer perguntas e a construir sentido a partir da leitura”, afirma Melissa Nascimento, coordenadora do Fundamental 1 do Colégio Anglo Urubici, de Camboriú (SC).
Outro ponto importante é aprender a identificar a estrutura dos textos. Observar como os parágrafos se conectam, qual é a função de cada trecho e como os argumentos se desenvolvem ajuda a organizar o raciocínio durante a leitura. Em muitos vestibulares, isso faz a diferença entre uma resposta correta e uma que apenas parece lógica, mas foge do texto.
Além disso, o domínio de recursos linguísticos, como metáforas, ironias, hipérboles e eufemismos, é essencial. Esses elementos aparecem com frequência em questões que pedem a interpretação de frases específicas e exigem sensibilidade para captar o tom do autor. Um texto aparentemente simples pode conter camadas de significados que só se revelam quando se lê com atenção e espírito analítico.
Para muitos estudantes, as maiores dificuldades estão nas inferências — ou seja, nas conclusões que devem ser tiradas com base em indícios e não em afirmações explícitas. Esse tipo de questão é muito comum em provas do Enem, por exemplo, e só pode ser respondido corretamente se o aluno conseguir relacionar informações ao longo do texto, sem se basear em achismos ou em conhecimentos externos.
Uma dica prática é começar a leitura observando as perguntas. Saber o que será cobrado ajuda a prestar atenção aos pontos mais relevantes. Após a leitura, fazer um breve resumo mental ou até escrever os principais tópicos ajuda a fixar o conteúdo e facilita a resposta às questões. Para saber mais sobre interpretação de texto, visite https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/interpretacao-de-texto e https://blog.stoodi.com.br/blog/portugues/como-melhorar-minha-interpretacao-de-texto/